quarta-feira, 1 de julho de 2009

Carcaça do Mato

Confinamento, pressão, votação e convivência. Essas palavras estão presentes na rotina dos participantes de alguns realitys shows. Depois de muito dar “aquela espiadinha” em nove edições do Big Brother Brasil, da Rede Globo, o assunto das rodas antenadas no mundo da televisão e das celebridades é “A Fazenda”, da Rede Record.

Não vejo muita diferença entre uma atração e outra. O primeiro, da rede platinada, trabalha com anônimos de diferentes personalidades e de várias regiões do nosso país. No curral, digo, fazenda, os participantes são celebridades, vamos dizer assim, desconhecidas. Há exceções como é o caso da atriz e apresentadora Babi Xavier, o ator Dado Dalabella, o cantor Pedro (filho do também cantor Leonardo), Danni Carlos, Danielle (ou mais conhecida como Mulher Samambaia) etc. Mas cá entre nós, artistas ou não, nenhum deles estavam com a bola toda nas páginas das revistas que mais circulam no país. Estavam esquecidos pela mídia. E tem ainda aqueles que namoraram ou namoram uma certa celebridade. Pegaram carona. Agora eu sei quem é Téo Becker. O participante (já eliminado) mais polêmico da Fazenda. Só.

As expressões mudaram de um programa para o outro, obviamente. A Record buscou adaptar expressões já íntimas do público do BBB. Paredão agora é Tá na Roça. Eliminado é Pé na Estrada. O Líder da Semana vira o Fazendeiro. E o mais curioso (e engraçado): Portal de Voz se transformou em Porteira de Voz. A carcaça é diferente, porém, a essência e função são as mesmas. Original, não?

Os confinados são na sua grande maioria bonitos, saradões, e com pouco conteúdo intelectual. Mas quem liga pra isso, né? O legal é ver o belo na televisão. Fazendo o que for, mas o legal é o belo. Frequenta a piscina ou tira leite de uma vaca, não importa. Certas atividades dentro das casas ficam mais belas quando é o belo que a executa.

Britto Jr. ou Pedro Bial? E não é que estou sentindo falta das “citações gigantescas” de Bial!

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